Não queira me roubar de mim
Renasço, feito útero inflado a espera do despertar de sua "cria".
Não queira me roubar de mim
Olho-me ao espelho
Vejo uma cópia não exata daquilo que sou em meus pensamentos;
Qual caverna de Platão e suas sombras
INIMAGINÁVEIS.
Não queira me roubar de mim
Pois, os ossos expostos sob a minha carne
São tão meus que não os divido com ninguém.
Não queira me roubar de mim
Posto que, não sou minha; mas sim de minha alma
E do amor que ela exala, feito aroma de flor na primavera.
Não queira me roubar de mim
Antítese - Sou minha, tão minha, quanto o poema esta pra poesia.
Não queira me roubar de mim
Não adianta bater carteira na esquina da minha vida
Nem tentar burlar o tempo desta MERDA mal concebida.
Não queiras!
Não queiras!
Eis, que me pertenço.
Rubens, obrigada por ter tocado tão profundamente o meu SER. Acredito que, estamos aqui para SERMOS, e não estarmos.
Estou no caminho. Eu creio!
Obrigada de todo o meu amor.
CA
ResponderExcluirTOCADA PELO VIVO
TORTUOSO RISCO DE ESTAR SENDO BELA
AINDA ASSIM, ASSALTA EM CHAMAS, O TOPO DO EDIFÍCIO.
CONTRA O MURO LENTO EM LUTO ELA LUTA
O MAR DATILOGRAFADO
A ESCRITURA SEM ESCRITORA,
ESCRUTINO A SENSIBILIDADE ESCRIVÃ DE TODO DIA
DESOBEDIENTE---ELA
FORMULA A PERGUNTA IMPOSSÍVEL
O GESTO QUE ACERTA NO ALVO , ATORMENTA, INAUGURA
ESTAMOS TODOS NA PERGUNTA
EXISTIMOS NO EXÍGUO ESPAÇO
COMPRIMIDO ENTRE OS DENTES
RESPIRAMOS ENFIADOS NA FÉ
QUE BALBUCIA O QUE GOSTARÍAMOS DE SER
PEDAÇO DE NADA ATORMENTADOS QUE SOMOS
ADORMECEMOS EXAUSTOS SOB OS PÉS DO ACESSÍVEL
ALMAS EMBARGADAS ERRANDO SEM DESTINO
ELE ---CARONTE ---DESVENCILHA-SE DE NÓS
Res, 31 DE MARÇO DE 2010.