quinta-feira, 1 de abril de 2010

Eu me pertenço

Não queira me roubar de mim
Renasço, feito útero inflado a espera do despertar de sua "cria".
Não queira me roubar de mim
Olho-me ao espelho
Vejo uma cópia não exata daquilo que sou em meus pensamentos;
Qual caverna de Platão e suas sombras
INIMAGINÁVEIS.
Não queira me roubar de mim
Pois, os ossos expostos sob a minha carne
São tão meus que não os divido com ninguém.
Não queira me roubar de mim
Posto que, não sou minha; mas sim de minha alma
E do amor que ela exala, feito aroma de flor na primavera.
Não queira me roubar de mim
Antítese - Sou minha, tão minha, quanto o poema esta pra poesia.
Não queira me roubar de mim
Não adianta bater carteira na esquina da minha vida
Nem tentar burlar o tempo desta MERDA mal concebida.

Não queiras!
Não queiras!

Eis, que me pertenço.


Rubens, obrigada por ter tocado tão profundamente o meu SER. Acredito que, estamos aqui para SERMOS, e não estarmos.
Estou no caminho. Eu creio!
Obrigada de todo o meu amor.

Um comentário:

  1. rubens espirito santoabril 01, 2010

    CA



    TOCADA PELO VIVO
    TORTUOSO RISCO DE ESTAR SENDO BELA
    AINDA ASSIM, ASSALTA EM CHAMAS, O TOPO DO EDIFÍCIO.

    CONTRA O MURO LENTO EM LUTO ELA LUTA
    O MAR DATILOGRAFADO
    A ESCRITURA SEM ESCRITORA,
    ESCRUTINO A SENSIBILIDADE ESCRIVÃ DE TODO DIA

    DESOBEDIENTE---ELA
    FORMULA A PERGUNTA IMPOSSÍVEL
    O GESTO QUE ACERTA NO ALVO , ATORMENTA, INAUGURA

    ESTAMOS TODOS NA PERGUNTA
    EXISTIMOS NO EXÍGUO ESPAÇO
    COMPRIMIDO ENTRE OS DENTES
    RESPIRAMOS ENFIADOS NA FÉ

    QUE BALBUCIA O QUE GOSTARÍAMOS DE SER
    PEDAÇO DE NADA ATORMENTADOS QUE SOMOS

    ADORMECEMOS EXAUSTOS SOB OS PÉS DO ACESSÍVEL

    ALMAS EMBARGADAS ERRANDO SEM DESTINO
    ELE ---CARONTE ---DESVENCILHA-SE DE NÓS




    Res, 31 DE MARÇO DE 2010.

    ResponderExcluir