Dia 02 de agosto foi aberta ao público a "instalação" processual. Muito diferente de uma abertura de exposição, não teve coquetel ou algo parecido. Tinha apenas seis artistas em absoluto desespero interno. Saimos para um passeio poético, com o propósito de direcionar o nosso olhar para algo que pensamos ser significativo.
O dia terminou com a sensação de mediocridade, de ausência de acontecimentos.
Como é viver todos os dias em milagre?
A cada instante da nossa existência?
Como é possível ver o invisível?
E direcionar olhares?
Vivemos boa parte do nosso tempo ainda no permanente, no constante, no certo, na busca do melhor.
Como é possível de fato entrar no provisório?
Sentir o mais absoluto desespero?
Desconfiar do claro?
Arrancar todos os órgãos?
Ser absolutamente intenção e intuição?
Talvez cheguemos até o dia 14 de agosto com um apontamento,
talvez não. É um risco.
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