Quem faz travessia, nunca a faz sozinho.
É preciso sentir a pele, é preciso pegar nas mãos, é preciso sentir o entrelaçar das pernas, o perfume do cabelo.
É preciso ver através de olhares, é preciso perguntas e respostas do acaso-acontecimento. É preciso pular grades, é preciso escrever em janelas, é preciso poesia, é preciso o silêncio.
É preciso conversar baixinho aos ouvidos...
É preciso sentir o outro, Ser o outro, num outro, em tantos outros.
É preciso "para com o outro", é preciso Ser.
Não sejamos o só; sejamos o junto - continuidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário